Precisamos agir de maneira proativa antes que mais desastres que frustram os corações e abalam a esperança da torcida rubro-negra aconteçam.
A Nação Rubro-Negra não pode se acostumar com a mentalidade medíocre e o processo de apequenamento do nosso amado Esporte Clube Vitória. Estamos vivendo uma crise sem fim provocada por tanto amadorismo e amor pelo poder de pessoas que estão há décadas gerindo o Clube como se fosse um agregado de suas casas. Aliado a isso, a falta de compromisso com as regras estatutárias, a incompetência e principalmente o amadorismo, são alguns dos pontos precípuos e culturais das pessoas que estão gerindo o Vitória.
Pelo quinto ano consecutivo não conseguimos nos classificar para a semifinal de um campeonato semiamador. Os motivos são óbvios! O presidente do Conselho Gestor, Fábio Mota, é uma continuidade das gestões anteriores e não faz questão de ao menos tentar mudar o cenário, sequer nos poupa de suas entrevistas onde expõe o Clube ao ridículo, sempre demonstrando despreparo e falta de caráter em suas falas.
Fábio Mota deve ser lembrado a todo momento que foi em sua gestão que o Clube caiu para Série C e se não fosse pelo movimento puramente da TORCIDA que abraçou o time no PIOR MOMENTO, lotando o estádio e apoiando até o último minuto, dificilmente o acesso aconteceria de fato.
No entanto, Fábio Mota prefere autopromover-se na mídia dando entrevistas, onde, ao mesmo tempo em que diminui o Clube, glorifica-se por fechar contratos com patrocinadores, realizar pequenas obras e contratar jogadores que não merecem vestir o nosso manto. O presidente do Conselho Gestor se esquece que esta é nada mais que a sua obrigação. Qualquer gestor deve, no mínimo, fechar patrocínio, cuidar do patrimônio e principalmente profissionalizar o futebol.
Quando Fábio Mota justifica o seu fracasso culpando o passado, automaticamente assina seu atestado de incompetência. Salientamos que ele foi o presidente do Conselho Deliberativo da gestão anterior e foi também responsável, na medida de suas atribuições, por tudo que ocorreu na desastrosa gestão de Paulo Carneiro, já que não conduziu o Conselho Deliberativo conforme exige o nosso Estatuto Social, deixando de cobrar as prestações de contas e provocar o Conselho Fiscal para que pudéssemos ter condições de impedir a continuidade de uma gestão temerária, agindo de forma proativa na contenção dos prejuízos concretizados naquele momento.
Sabendo de todos os problemas internos, Fábio Mota resolveu candidatar-se à presidência do Conselho Gestor, foi eleito pela maioria dos votos em um processo democrático e agora vive falando que “encontrou o clube na lama”. Ora. se o Esporte Clube Vitória está passando por dificuldades, cabe ao presidente eleito focar na solução, é a sua obrigação, destacamos que está sendo bem pago para isso, não adianta ficar falando sempre em terra arrasada, nada mudará a não ser apequenar a imagem do Clube. Se trabalhasse mais, reformulando internamente a gestão do Vitória, talvez não teria tempo para ficar pagando de Salvador da Pátria e estaria colhendo melhores resultados.
A Frente Vitória Popular é um movimento de torcedores apaixonados pelo Leão da Barra, desprovido de vaidades, e assim sendo, não mediremos esforços para que essa situação acabe completamente. Não vamos tolerar que os presidentes do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal levantem uma muralha para proteger a atual gestão, fazendo vistas grossas para a falta de transparência, o descumprimento dos prazos estatutários não respeitados e principalmente reuniões feitas apenas com a panelinha composta pelos seus pares.
É papel dos conselheiros e conselheiras, tanto os deliberativos, quanto os fiscais, proteger o nosso amado Clube e isso é algo inegociável. Não há melhor momento para exigir que o Conselho Gestor respeite todos os prazos e regras estatutárias. Precisamos agir de maneira proativa antes que mais desastres que frustram os corações e abalam a esperança da torcida rubro-negra aconteçam.
Estaremos vigilantes e determinados.
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